sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Definição e tendências de WEBTV


Autor: Fernando Palermo


Comecei acompanhar o vídeo na internet por volta de 1999, naquela época o vídeo tinha um tamanho minúsculo, péssima qualidade e arquivos muito pesados. Na verdade esse foi o meu início, mesmo com essas características eu entendi que o vídeo seria um fator marcante na evolução da internet. Assim como o mp3 que em 1999 era a novidade da vez imaginei que isso também ocorreria com os vídeos, era só uma questão de tempo. A partir desse ano foquei todas as minhas atenções para a evolução do vídeo na internet.

Trabalho a 20 anos em produção de áudio visual, ou seja, o famoso vídeo, e por muitos anos eu escutei o seguinte questionamento dos meus clientes. – Quem é que assiste a esse vídeo? Será que alguém, pega o VHS coloca no vídeo cassete e assiste a esse vídeo? Em muitas transmissões ao vivo via satélite, onde a estrutura de produção e de transmissão envolvia altos valores o cliente fazia a mesma pergunta. – Quem é que está assistindo essa transmissão? Quantas pessoas estão nos assistindo ao vivo? Será que eles estão entendendo? Será que eles não têm dúvidas?

Bom, já deu para perceber que os clientes tinham uma enxurrada de dúvidas, questionamentos difíceis de serem respondidos. Convivi com esse dilema durante mais alguns anos. Somente em 2002/2003 acompanhando a evolução da internet, e principalmente a velocidade de conexão que comecei a perceber que estava chegando finalmente a vez do vídeo na internet.

Sabia que quando esse dia chegasse poderia resolver boa parte dos questionamentos e dúvidas que durante anos me perseguiram. Com o auxilio da internet poderia responder a meus clientes perguntas básicas como: Quem assistiu, ou quem não assistiu? Quem gostou do vídeo, ou quem não gostou? Quem entendeu, ou quem não entendeu? Essas simples respostas mudariam radicalmente o meu negócio e principalmente a relação entre as pessoas.

É verdade que nesse período, de 1999 a 2003 já tinham alguns players vendendo e utilizados o recurso do vídeo na internet, mas para mim, somente a partir de 2004 é que considerei o vídeo na internet com uma alternativa que pudesse ser oferecida aos nossos clientes como uma solução de comunicação.

Durante o final de 2002 até 2004 fiquei testando e desenvolvendo várias ferramentas de transmissão ao vivo pela internet. Em função de todos aqueles questionamentos idealizei uma ferramenta que pudesse transmitir o vídeo com o apoio de um slide, interagir com o internauta a através de um chat, ou uma enquete e que pudesse me entregar um relatório completo de audiência, de tempo de transmissão e de acesso.

Com essa ferramenta em mãos testada e aprovada comecei a oferecer a meus clientes a transmissão ao vivo via internet como uma alternativa a transmissão ao vivo via satélite.

Vale lembrar que uma transmissão via satélite tem um custo elevadíssimo e zero de interatividade e poucas respostas. Em compensação a transmissão ao vivo via internet tem tudo isso mas uma qualidade de vídeo somente razoável com um custo muita mais atraente.

Não foi difícil convencê-los e apesar de esbarramos em alguns obstáculos de aspecto cultural hoje a essa ferramenta é um grande sucesso no mercado corporativo.

WEBTV
Depois do surgimento do You Tube em 2005 e o surgimento da denominação Web 2.0 é que o vídeo se tornou o grande astro. Em outras palavras começou a pipocar vídeo em tudo o que era site. Rapidamente o termo Web TV surgiu e começou a ser utilizado sem nenhuma distinção. Um simples vídeo institucional na home de um site qualquer é chamado de Web TV.

Foi a í que resolvi criar a minha própria definição de Web TV. O que é uma Web TV?

Durante todos esses anos sempre tive a curiosidade de pesquisar tudo sobre esse assunto e reparei que o vídeo está sendo utilizado basicamente em 4 quadrantes principais:

1. Vídeos Colaborativos: É um portal de vídeo onde a principal característica é a postagem de vídeos produzidos pelo próprio internauta. Segue uma análise dos principais players desse seguimento.

YouTube – http://www.youtube.com.br
O YouTube é o Portal com o maior acervo de vídeos e o que recebe o maior número de visitas diárias, ficando com mais de 50% do mercado de vídeos na internet. Tamanha a importância do serviço, em 2006 o YouTube foi escolhido pela Time(revista Norte Americana) como a melhor invenção daquele ano.

Desde que foi fundado em fevereiro de 2005 o serviço não parou de se aprimorar, principalmente quando foi comprado pela Google em Outubro de 2006, quando passou a interagir com as mais diversas soluções da empresa.

O YouTube é usado pelo mais variado tipo de pessoa, desde de pessoas comuns, até por artistas, músicos, programas de TV que postam vídeos no serviço sabendo que o portal tem grande quantidade de acessos.

Hoje o site permite a criação de canais próprios e que podem ser totalmente personalizados de acordo com a vontade do usuário, é possível também inserir legendas nos vídeos postados e anotações. A pouco tempo atrás o YouTube também começou a trabalhar com vídeos em “alta definição”.

Tecnologia: Flash.

Vimeo – http://www.vimeo.com/hd
O Vimeo se diferencia de outros portais de vídeos Colaborativos por possuir o serviço de Vídeos em HD(1280×720), o que ganha muito quando se fala em qualidade, mais obviamente não é para todos, afinal de contas não é todo mundo que tem uma câmera para gravar com tal qualidade, o que acaba diferenciando o público que usa o Vimeo HD dos que usam o YouTube, por exemplo.

O Vimeo pode ser gratuito ou pago. O plano pago possuí algumas regalias como 5 GB de Uploads por semana (o gratuito oferece 500MB ), Não possui um limite de Upload em HD (O gratuito oferece apenas um vídeo em HD por semana) etc.

Interatividade : O Vimeo segue a mesma linha de interatividade da maioria, é possível votar, enviar a algum amigo, comentar, e também montar a própria “Home Page” com os vídeos postados.

Tecnologia Flash.

DailyMotion – http://www.dailymotion.com/hd
O DailyMotion também possuí um espaço reservado para os Vídeos em Alta Definição, porém, diferente do Vimeo ele é todo gratuito. As produção devem ser limitadas á 20 minutos, quem tiver necessidade de postar vídeos mais longos tem que se inscrever no site como MotionMaker e submete-los a aprovação do serviço. O site possui também o “Oficial Content”, destinado a produções profissionais tais como, gravadoras, estúdios, etc. O Daily Motion, até por possuir um acervo menor de vídeos que o YouTube, acaba sendo mais organizado nas buscas, trazendo os resultados divididos por categoria.

Tecnologia Flash.

Metacafe – http://www.metacafe.com/
O Metacafe tem um sistema de busca mais apurado que outros serviços do gênero, graças a um sistema de avaliação executado pela comunidade que entre outros benefícios, exclui vídeos duplicados.

No Metacafe assim como em outros portais é possível criar o próprio canal, nada muito personalizado porém, bem organizado. O serviço também paga por vídeos originais com bastante acesso, o usuário recebe 100 dólares para vídeos que ultrapassarem 20 mil visualizações e mais 2 dólares a cada mil novas visitas. O Metacafe é todo gratuito.

Tecnologia Flash.

Yahoo – http://br.video.yahoo.com/
O Yahoo Vídeo acaba perdendo para outros portais quande se trata de controle de conteúdo, você não tem um controle total sobre o que é postato, tudo acaba podendo ser visto por todos, não é possivel por exemplo limitar o acesso aos videos para um grupo de pessoas, como já acontece na maioria dos portais colaborativos. Até por esse motivo talvez, de não possuir uma rede social propria, o Yahoo Vídeo consegue trabalhar com diversas sites de relacionamento como MySpace, Orkut, Facebook, etc.

No Yahoo Vídeo, você consegue incorporar um vídeo, enviar para algum amigo, votar e comentar as postagens. A forma como o Portal é organizado segue a mesma linha de outros sites, o conteudo é dividido por canais (esses podem ou não ter sub canais), categoriais e você pode organizar por mais votados ou mais populares.

A técnologia usada nos vídeos é o Flash.

2. Portal de Vídeos:

Rede Globo – http://video.globo.com/
A “Globo.com” impressiona pela rapidez com que os vídeos são disponibilizados, muito pouco tempo depois de ser transmitido na TV aberta esse vídeo provavelmente estará disponível on-demand no site. E a Globo começa a disponibilizar também transmissões ao vivo pela internet, como aconteceu com os jogos do Brasil na Copa das Confederações.

Os vídeos são divididos por tópicos e seus subtópicos, favoritos, mais vistos e mais recentes, na tela inicial aparecem em destaque os vídeos recentes que foram mais bem votados, na parte superior da tela há uma área de busca de vídeos, onde você pode selecionar a opção filtrar por data, na parte superior do lado direito há a opção, de “dicas para ver vídeos” e “ajuda”. Os vídeos podem ser vistos no modo full screen, do lado direito é apresentada uma lista de vídeos relacionados, divididos em programa (onde foi vinculado o vídeo), temas (relacionados ao vídeo) e data, abaixo é vista uma pequena resenha do vídeo apresentado. Ao término do vídeo aparece a opção de assistir novamente ou assistir vídeos relacionados.

A maior parte dos vídeos é acessível para o público em geral, porém alguns específicos, que geralmente tratam de programas inteiros ou matérias mais longas, são exclusivos para assinantes.

Terra TV – http://terratv.terra.com.br/
O Terra TV tem um formato diferenciado na organização do site, o vídeo que está sendo executado fica num aparte superior da tela enquanto todo o restante como as organizações dos canais, abaixo, o vídeo fica mais em destaque neste formato que nos outros portais que costumam colocar banners ao lado do vídeo ou qualquer outra informação que não seja referente ao mesmo.

Os vídeos no Terra TV são separados por canais, que podem variar de infantil até esportes, e esses podem ou não ter subcanais. O conteúdo de vídeo do Terra pode variar entre produções próprias, ou até series, programas de TV que costumam ser exibidos em canal aberto ou fechado.

Mesmo que com pouca freqüência o Terra TV também disponibiliza transmissões ao vivo como aconteceu recentemente com a apresentação do KaKa no Real Madrid.

O Terra TV também colocou a disposição dos usuários uma versão beta do “Terra TV High-Definition”, que até por ser um dispositivo em fase de teste possui um acervo pequeno de vídeos.

O Terra usa o Flash Vídeo.

TV Uol – http://tvuol.uol.com.br/
Na TV Uol os vídeos tem uma qualidade mais baixa porém são carregados mais rápido e dificilmente travam. O Uol também possuí uma plataforma colaborativa mais que não é o ponto forte do Portal, que acaba tendo mais audiência com vídeos de produção própria, feita por profissionais ou os vídeos que o site exibe em parceria com outros portais ou canais de TV.

A TV Uol permite votar no vídeo, comentar, indicar para algum amigo e incorporar, porém não interage com nenhuma rede social como outros portais já fazem.

A tecnologia usada nos vídeos é o Flash.

CNN Vídeo – http://edition.cnn.com/video/
A rede de TV norte-americana CNN possui um grande portal de vídeos na internet.

Divididos pelos mais variados Canais e Subcanais, grande parte do conteúdo que a rede exibe na TV pode ser visto no site On-demand e o site também, quando se trata de um grande evento, como um discurso do presidente, costuma abrir um link ao vivo no portal.

O Portal da CNN não possui grandes ferramentas para interatividade, é possível incorporar e enviar o vídeo por e-mail, porem o site interage com algumas redes sociais como My Space e Facebook.

Tecnologia Flash.

3.TV na Internet:

Joost – http://www.joost.com/
A Joost ganha pontos em cima de outras “TV’s na Internet” por possuir um visual muito mais “Clean”, ela, por exemplo, não são lotadas de “Banners” ou Links patrocinado ·como as demais, e o conteúdo parece ser bem mais organizado entre os canais.

Conteúdo: Conteúdo bem variado, indo de clipes de música, séries exclusivas para internet, programas de TV antigos, fofocas, Notícias.

Interatividade: Comentários, Votação, Compartilhar com amigo, Adicionar vídeo á favoritos. A Joost também possui uma espécie de rede social que permite ver o que os amigos assistiram recentemente.

Todo o conteúdo da Joost é “on demand”.

Tecnologia Flash.

Jump TV – http://www.jumptv.com/
JumpTV é uma WebTV Canadense dedicada a oferecer o mais variado tipo de conteúdo para os seus usuários. Eles congregam mais de 250 canais pra 65 países diferentes, e o conteúdo distribuído pode ser tanto ao Vivo quanto On-demand. Na home do site são encontrados links de muitas outras WebTV’s divididas por categorias como “Professional Sports” e “Variety”. A Jump TV também possui um espaço para os “Jump TV users”, que são os assinantes do Portal que tem acesso a conteúdos exclusivos do site. Para os não assinantes, o site possui um pequeno acervo de canais que são exibidos gratuitamente.

O site funciona como um “Pay per View” é possível comprar desde pacotes inteiros de programação ou, por exemplo, apenas um jogo de futebol.

A tecnologia de vídeo usada é o Media Player. Como forma de interatividade o vídeo pode ser enviado para um amigo.

TV Tuga – http://www.tvtuga.com/
A TV Tuga é um site Português que disponibiliza conteúdo de milhares de TV’s pela internet, esses podem ser de TV aberta, paga, ou até mesmo TV’s feitas para funcionar somente na Internet, como a All TV. O conteúdo exibido nem sempre é autorizado, como a Globo ou a Band, que não tem nenhum tipo de “convênio” com o site mais podem ser vistos sem muitas dificuldades, pois caso o sinal esteja com algum problema, a TV Tuga disponibiliza outros links, de outros Portais, que exibem o conteúdo, tudo de forma “Pirata”. Caso não esteja conseguindo acessar algum conteúdo, o site possui um Fórum, onde os próprios usuários costumam enviar links para sites que receberão o sinal de TV, como, por exemplo, para algum jogo que só será exibido no canal “Pay per View”.

Os formatos dos vídeos podem ser exibidos de diversas formas como em Flash ou Media Player.

4.Vídeos Corporativos:

Mercedes Benz – http://www.mercedes-benz.tv/
A Webtv é iniciada com um apresentador dando as boas vindas a Mercedes Benz TV, esse também apresenta os vídeos se assim for à vontade do usuário. Os vídeos são organizados por data, do mais recente para o menos atual. Os vídeos também podem ser organizados por tópicos (assuntos) que se dividem em: Lifestyle – Que trata do estilo de vida de pessoas e eventos que a Mercedes patrocina; Vihicles – Que fala sobre os veículos da Mercedes e depoimentos de usuários; Motor and Sports – Fala sobre eventos esportivos que a Mercedes patrocina e também da equipe na Formula 1; History and Legends – Fala da Historia da Mercedes; Innovation que trata de Inovações e novas tecnologias desenvolvidas pela marca.

O site oferece ao usuário organizar os vídeos de três formas: mais recentes, vídeos mais vistos e mais bem votados, a visualização do playlist também pode ser alterada por vontade do usuário, tudo isso acontece sem que o vídeo em andamento seja interrompido. No menu inferior há a opção de alterar o idioma do site para Alemão ou Inglês, uma opção onde você pode alterar a qualidade do vídeo, um campo para enviar alguma mensagem para a Mercedes e por fim uma área de cadastro para receber noticias do site, o que também pode ocorrer com o vídeo em andamento.

O vídeo pode ser exibido no modo full screen, e no modo comum de visualização, o usuário tem a opção de dar nota aos vídeos e também encaminhá-lo por e-mail. O vídeo pode ser assistido de forma “limpa” sendo que o menu é ocultado quando o mouse não está sobre ele.

Manchester United – http://mu.tv.manutd.com/default.aspx?aff=67
Como as WebTvs montadas no Brasil por Corinthians e Flamengo a MUTV (Manchester United TV) também é exclusiva para assinantes, porém possui um espaço livre (free view), aberto ao publico em geral. O layout não foge do padrão, o menu fica na parte superior, dividido por tópicos, do lado esquerdo o vídeo é exibido, e do direito uma resenha dos vídeos organizados por data. O Manchester também tem um canal ao vivo, esse liberado apenas ao publico pagante. O publico asiático tem privilégios na MUTV, já que a pagina pode ser exibida em quatro línguas diferentes, sendo elas: Inglês, Japonês, Chinês e Koreano.A TV do Manchester dá a opção de fazer o Download do vídeo, você também pode vê-lo no modo full screen.

Adobe – http://tv.adobe.com/
A Adobe TV, tem como objetivo facilitar o uso de suas ferraments (softwares) para os usuários que a usam, por exemplo: se você usa o Photoshop e pesquisar na página por PRODUTOS > PHOTOSHOP encontrará um grande acervo de vídeos explicando o uso dessa ferramenta, e assim também acontece com os demais produtos da Adobe. Além dessa separação de vídeos por produtos você também pode fazer sua busca no site através dos canais, esse já com conteúdo mais amplo, por exemplo: existem os canais Designer, Photographer, Vídeo Professional etc. e dentro desses Subcanais separados por conteúdo mais específico. Os vídeos ficam muito bem organizados num formato como de um seriado, por episódios, por exemplo: dentro do Canal Vídeo Professional, existe um subcanal chamado Photoshop for Vídeos e lá vídeos como “Photoshop for Vídeos – Animating a Sky (part 1)” e “Photoshop for Vídeos – Animating a Sky (part 2)” e assim por diante.

Até pela maior parte do conteúdo ser Educativo e de Treinamento, os vídeos da Adobe TV não costumam ser muito curtos, dependendo do conteúdo apresentado, um vídeo pode chegar até 30 minutos de duração, porém isso não acaba prejudicando muito quem não possuí uma conexão das melhores. Isso graças “Dynamic Streaming” do Flash Media Server. Baseando-se na conexão do usuário e até na configuração de Hardware do computador o “Dynamic Streaming” calcula qual é a melhor taxa para vídeo ser transmitido. Por exemplo: um vídeo pode estar no servidor com uma taxa de transferência de 3Mbps e ser apresentado com uma taxa de 450Kbps, ou seja, se você tiver uma Super Banda poderá assistir um vídeo de ótima qualidade, caso não, perderá em qualidade, porém terá um transmissão sem interrupções podendo adiantar até certo ponto sem ter que esperar para o vídeo carregar.

Vogue – http://www.vogue.tv/
A Webtv é iniciado com um vídeo escolhido pela Vogue.
Layout: Os vídeos são divididos por tópicos (assuntos), quando você passa o mouse sobre os tópicos é exibida uma pequena resenha falando do que se trata, o mesmo acontece com os vídeos, que escolhido o tópico vão para um playlist, eles podem ser assistidos em um formato de tela maior, mas não no modo full screen, ao lado do vídeo existe duas opções de slides que o usuário pode mudar, a shop episode e a view ads.

Shop Episode são exibidos produtos á venda relacionados ao vídeo, e na View Ads slides do referente ao vídeo.

Interatividade: Ao término de cada vídeo é exibida a opção de “baixar” o vídeo, enviá-lo por e-mail, adicionar aos favoritos (adicionando o vídeo a favoritos eles vão para um tópico, que quando acessados do mesmo PC eles ficam gravados) ou assistir o próximo.

Os Vídeos usam a Tecnologia em Flash.

Peugeot – http://www.tv-en.peugeot.com/
Com uma pagina toda desenvolvida em flash, a Webtv da peogeot não foge muito do padrão de outras webtvs do setor automotivo. Possui um design inovador, e fácil manuseio. Os vídeos são divididos por canais, como: news, design, sport, etc. No canal “Falafurt” são exibidas as campanhas publicitárias da marca, e é por onde é iniciada a webtv, esse que possui uma enquete, na própria pagina, sobre “O que você achou do canal”. No centro o vídeo é exibido, ele pode ser visto em uma tela maior, mas não no modo full screen, do lado direito ficam separados os vídeos do tópico que você escolheu em ordem de data e do lado direito é exibido o “menu interativo” onde você pode dar sua nota aos vídeos ou envia-los para algum amigo.

SmoothHD – http://www.smoothhd.com/
O SmoothHD, é resultado de uma paceria entre a Akamai e a Microsoft. Usando a Tecnologia Silver Light as duas empresas desenvolveram uma solução de Streaming para os vídeos. Assim como o “Dynamic Streaming” do Flash Media Server, eles desenvolveram o “AdaptiveEdge Streaming” que funciona praticamente igual, o servidor disponibiliza para o usuário apenas a quantidade em BPS que a conexão permite, assim o vídeo é sempre executado sem maiores problemas, independente da conexão de internet que o “internauta” possui.

O site é apenas uma demonstração de como a tecnologia funciona, por isso não possui nenhuma forma de interatividade.

Minha definição de WEBTV

Depois dessa rápida pesquisa dá para perceber a infinidade de utilização do vídeo nos sites. Mesmo assim em minha opinião ainda não podemos chamar tudo isso de WEB TV.

Como a minha maior experiência é em produção de TV corporativa vou fazer uma análise e definição de WEB TV Corporativa.

Para que nós possamos chamar um portal de vídeo de Web TV corporativa temos que seguir e obedecer 5 passos.

Planejamento estratégico
Criação e planejamento das ações de comunicação em vídeo a partir da necessidade do público, definindo as melhores soluções em conteúdo e tecnologia.

Produção de conteúdos
Vídeos produzidos exclusivamente para as ações criadas que adotam a linguagem mais adequada para o público-alvo, ao mesmo tempo que são atrativos, criativos e eficientes, respeitando oque foi definido no seu planejamento estratégico.

Desenvolvimento de tecnologia
Solução inovadora para a exibição e transmissão de vídeos via Internet, envolvendo recursos de última geração.

As principais ferramentas com recurso de vídeo disponível hoje são:

Gestão e análise de resultados
Soluções que permitem o monitoramento das ações de comunicação através da coleta de dados e fornecimento de relatórios para análise, como audiência, pesquisas e avaliações.

Relacionamento
Criar aproximação com internauta, disponibilizar conteúdo específico para cada tipo de público, tirar dúvidas, abrir espaço para sugestões etc. Manter contato com objetivo criar audiência e fidelização público.

Transmissão Ao Vivo via Internet:
Vídeos transmitidos (ao vivo / gravadas) via Internet combinados a slides e com interação dos internautas via chat ou através de enquetes On-Line.

Perfeitos para Transmissão de:
- Lançamentos de Produtos/ Campanhas
- Treinamentos
- Ações de Vendas
- Sorteios
- Entrevistas
- Eventos: Congressos, Convenções, Palestras, Feiras, etc
- Pesquisas de Mercado
- Rede de Revendedores / Franquias

Recursos
- Transmissão de audio e video simultâneos
- Acesso aberto ou restrito (login e senha);
- Participação ativa de multiplos usuários simultâneos;
- Todos recebem a mesma informação ao mesmo tempo;
- Comunicação via chat;
- Apresentação de slides;
- Análise de dados em tempo real;
- Chat aberto ou moderado;
- Enquetes online.

Principais Benefícios e Vantagens
- Acesso fácil e rápido: disponível na internet através de login e senha e sistema detecta configurações automaticamente
- Unidade das informações: todos recebem a mesma informação ao mesmo tempo
- Participação ativa em tempo real: chat aberto ou moderado e enquetes online
- Análise de dados em tempo real

Vídeo Center
Sites personalizados com conteúdos em vídeos gravados, com acesso aberto ou restrito monitorado, que permite a seleção de vídeos com recursos como: play-list, conteúdo em fotos, slides, textos, enquetes e/ou avaliações on line.

Portal com conteúdo dinâmico em .flv, programação asp, flash, css, javascript que inclui área de administração que permite o próprio usuário insira o conteúdo no vÍdeo center e consulte relatórios em tempo real.

Estrutura de servidores multimedia com 2 gbit/segundo que garantem transmissão simultânea para grande número de usuários; windows media services instalado em um windows Server 2003 de grande desempenho. Com serviço de CDN (content delivery network) com segurança.

Vídeo Mail
Vídeos rápidos e atraentes sobre temas/assuntos variados que chegam na caixa de entrada dos usuários.

Aplicações:
- Comunicados rápidos;
- Notícias “quentes”;
- Convites;
- Lançamentos de campanhas;
- Teasers de ações especiais;
- Releases.

Padrão: Captação das cenas em estúdio e letterings.

Opcional: Vinhetas, apresentador e/ou repórter e layout da página.

Duração: Até 1min30seg

Formato: Flash, 320x240px, 180Kbps

Web Training
Vídeo Center especializado para treinamentos on line com recursos exclusivos de visualização, sincronização de vídeo com slides e programação dinâmica e permite que novos conteúdos sejam inseridos facilmente;

Aplicação:
- Funcionamento de softwares e sistemas;
- Posicionamento da marca e de produtos;
- Procedimentos administrativos;
- Descritivos de produtos
- Comparativos com argumentos de vendas, etc.

Mobile Vídeo
Além de prever as diversas ferramentas de utilização do vídeo não podemos deixar de lado o vídeo no celular. Ainda não é muito difundido, mas com certeza será daqui a pouco tempo uma das utilizações mais comum.

Principais Benefícios e Vantagens:
- Atratividade e agilidade: A informação chega mais rápido até o internauta.
- Comodidade: Informação chega no seu celular;
- Mobilidade: Não precisa de um computar para assistir ao video. Do celular você pode acompanhar a transmissão ao baixar o vídeo;

Conclusão
A verdadeira Web TV é aquela que consegue a partir de um planejamento estratégico definir o seu público. Em função disso, definir os seus canais, em função dos seus canais definirem a melhor tecnologia disponível.

Somente isso não é garantia de audiência e fidelidade. Só conseguimos isso quando se cria uma integração entre as ferramentas descritas acima e por conseqüencia conseguimos criar relacionamento com seu público.

Esse é o desafio. Interagir constantemente com o seu público. Fazendo com que a informação chegue até ele ou por e-mail, ou por uma transmissão ao vivo, ou disponibilizando a mensagem num vídeo center, ou até mesmo fazendo que a informação chegue no seu celular.

Somente assim a Web TV criará audiência e tornará o seu público fiel.


Informações da Empresa: a CorpTV é uma empresa especializada na tecnologia Streaming (Transmissão de dados - vídeo/áudio) para a criação de soluções de comunicação corporativa à distância, transmissão de eventos corporativos e comerciais via internet ou intranet(Videoconferências Ponto-a-Ponto ou Multiponto, Webconferência, Webcast, etc) e criação de canais de TV e Rádio via internet (WEBTV e WEB Rádio).

FONTE: CorpTV

WiFi pública ainda não passa no teste dos usuários


Os investimento dó governo federal, de estados e municípios em WiFi, para conectar a população à internet, parece não estar cumprindo seu objetivo. Quase 80% (79,2%) dos leitores do Portal IPNews, que participaram da enquete sobre a qualidade da cobertura WiFi em suas cidades avaliaram a conectividade como péssima e afirmar não enxergarem as ações do poder público nesta área.

Quinze leitores avaliaram positivamente a iniciativa. Oito deles (4,1%) disseram que os acessos WiFi estão disponíveis apenas ambientes públicos fechados. Outros 3,6% afirmaram que a cobertura é excelente, tanto por parte das operadoras de telefonia quanto por parte do poder público.

Outros 8,6% dos leitores afirmaram que não há qualquer tipo de acesso WiFi em áreas públicas abertas ou fechadas em suas cidades.

Oito leitores (4,1%) afirmaram que os acesso WiFi estão disponíveis apenas em ambientes públicos fechados.

Cinco leitores revelaram que os acessos estão disponíveis apenas nas redes das operadoras de telefonia; e apenas 2% dos participantes da enquete classificaram como ótima a iniciativa da poder público local em instalar rede sem fio pública e permitir acesso à população.

FONTE: CorpTV

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Segredos da virtualização de servidores


Autor: Helcio Beninatto

Poucas áreas da tecnologia têm recebido mais atenção nos últimos dez anos do que a virtualização de servidores. E por uma boa razão. Dez anos atrás, as empresas em geral estavam sofrendo sérios problemas com servidores dispersos. "Uma aplicação, um servidor", era o grito de guerra nos departamentos de TI. Segurança e desempenho previsível tinham prioridade sobre a eficiência e a utilização dos equipamentos.

Os hipervisores e máquinas virtuais ajudam a colocar a casa em ordem ao permitir que múltiplas aplicações compartilhem memória, poder de processamento e outros recursos, no mesmo servidor físico. A virtualização reduziu os custos e fez com as áreas de TI se tornassem mais ágeis.

Mas existe um lado obscuro na virtualização. É um segredo que os grandes centros de TI conhecem bem, mas que não é muito divulgado na mídia, e isso certamente não é culpa dos vendedores que oferecem soluções de virtualização. E o segredo bem guardado consiste no seguinte: as tecnologias de virtualização tradicionais são excepcionais para lidar com o trabalho de base, mas são inadequadas para aplicações críticas para as organizações executarem processos corporativos mais importantes e sensíveis, como aqueles que regem o relacionamento com os clientes, as transações financeiras e as cadeias de suprimentos.

Os motivos têm a ver, em grande medida, com desempenho e segurança. A virtualização trabalha com o princípio de compartilhar recursos, que são agrupados em um ambiente virtual. Este princípio funciona bem para aplicações que não requerem muito poder de processamento e memória, mas isso não se aplica para aquelas de maior criticidade e risco. Os ERPs, por exemplo, são conhecidos pelo uso intensivo de recursos. Insira-os em um ambiente compartilhado e, de repente, você terá um cenário darwiniano, no qual as aplicações de maior porte consumirão todos os recursos e criarão gargalos de desempenho para as demais.

A segurança e a conformidade são a segunda grande área de preocupação quando se trata de rodar aplicações críticas em ambientes virtualizados. Uma vez que os servidores virtuais compartilham recursos, é mais difícil (se não impossível) isolar ou reverter aplicações e cargas de trabalho específicas para segurança. Promover auditoria nessas aplicações quanto à sua conformidade, portanto, torna-se um problema.

Por todas essas razões, a virtualização chegou ao auge no mundo das aplicações de missão crítica. O Gartner estima que cerca de 70% dos ambientes de servidores foram virtualizados a partir de 2013. Os 30% restantes, que representam em sua maioria cargas de trabalho complexas e com transações intensas, permanecem intocadas pela virtualização.

Particionamento seguro: uma terceira via
Até recentemente, os CIOs que buscavam reduzir os custos e aumentar a flexibilidade de suas aplicações de missão crítica vinham enfrentando uma dicotomia: correr o risco de virtualizar essas cargas de trabalho e esperar que elas não se deparem com contenção de recursos, ou manter suas aplicações complexas trancadas em servidores proprietários dedicados, caros e subutilizados?

Mas com o advento do fabric computing, que utiliza interconexões de alta velocidade para reunir livremente recursos de computação em ambientes flexíveis, as organizações estão vendo uma nova alternativa à virtualização, que oferece redução de custos e flexibilidade de servidores virtualizados sem sacrificar o desempenho e a segurança.

Essa opção envolve a criação de partições seguras e dedicadas dentro de um ambiente fabric com base no padrão de processadores Intel x86. Essas partições são dedicadas a servir a uma aplicação crítica específica, fornecendo a ela toda memória, poder de processamento, armazenamento e outras funcionalidades necessárias para que as cargas de trabalho operem de forma segura e em níveis críticos de desempenho e confiabilidade. Essa abordagem elimina a competição por recursos.

Em essência, essas partições atuam conectadas diretamente em um servidor físico, mas, como elas são baseadas em software e residem em um ambiente fabric de alta velocidade, possuem a vantagem de uma flexibilidade extrema. Partições seguras podem ser disponibilizadas em poucos minutos, removidas ou rapidamente potencializadas para lidar com cargas de trabalho sensíveis. Também podem servir a usuários finais e a unidades geograficamente dispersos. Tudo isso é feito com base em software, e não em hardware.


Para os 30% restantes dos ambientes de TI que não foram virtualizados, estas são boas notícias. Os CIOs não devem fazer concessões em relação às suas aplicações de missão crítica. Eles podem usufruir os benefícios da virtualização a um custo razoável e sem comprometer a segurança e a performance.

FONTE: CorpTV

As tendências de web, mobile e social em 2015


Autor: Sergio Damasceno

Num portentoso estudo que tem 376 slides, a agência We Are Social, que combina mídias sociais, digital, PR e marketing, e que opera também no Brasil, revela quais são as principais tendências para este ano em três áreas que se cruzam: a internet, as redes sociais e o mobile. Assim como a pesquisa, os números são grandiosos: para uma população mundial total de 7,2 bilhões de pessoas, a densidade da internet está em 42% e chega a 3 bilhões de habitantes. Entre essas pessoas, mais de 2 bilhões têm perfis em redes sociais e serviços de mensagens, 3,6 bilhões são usuários exclusivos de celulares e 1,6 bilhão acessas as redes sociais por meio móvel.

O mobile, crescentemente, aumenta seu domínio sobre o mundo digital e isso deve se expandir durante este ano, já que o conceito de conectividade ubíqua (onipresente) deverá se intensificar em função de smartphones mais baratos e também pelo aumento de conexões de dados ao redor do mundo.

Os serviços de troca de mensagens como WhatsApp, WeChat e o Messenger do Facebook colocam as redes sociais no topo em relação ao uso de internet nas maiores economias mundiais, o que significa que o comportamento digital do usuário, em todo o planeta, converge cada vez mais para os dispositivos móveis.

Com base nessas previsões e nas respectivas expansões de cada área, o relatório da We Are Social estima que a internet atinja uma penetração de mais de 50% da população mundial até meados de 2016. E as redes sociais, que chegam a quase 30% dos usuários conectados, deverão chegar a um terço da população global ainda este ano, ou seja, pelo menos 2,1 bilhões de pessoas terão perfis.

O mundo digital cresceu expressivamente no ano passado, sobretudo a partir do segundo semestre: os usuários de mídias sociais passaram dos 2 bilhões em agosto; a teledensidade de celulares passou dos 50% em setembro; o número de internautas globais superou os 3 bilhões em novembro; e o número de conexões móveis ativas ultrapassou o total da população mundial em dezembro. Com base nesses dados, o estudo projeta os respectivos números: 115 milhões a mais de pessoas no mundo; 525 milhões a mais de usuários de internet; 222 milhões a mais de usuários de redes sociais; 185 milhões a mais de usuários móveis; e 313 milhões a mais de usuários sociais móveis.

Internet
O salto da população com acesso à internet foi grande de 2013 para 2014: passou de 35% a 42% no ano passado. Mas, diz o relatório, talvez isso se explique por conta do aumento de acesso a conexões de dados, e não a acessos móveis, simplesmente. No entanto, pontua o estudo, não há dúvida que muitos milhões de novos usuários acessaram a internet pela primeira vez nos últimos 12 meses, notadamente via celular. Importante notar que o acesso à web não é igualmente distribuído no mundo: enquanto o número de internautas de países como as Ilhas Bermudas, Bahrain e Islândia é quase equivalente à respectiva população, há outras nações como a Coréia do Norte e o Sudão do Sul em que menos de 0,1% da população tem acesso à internet.

A velocidade de conexão à internet é outro fator que varia muito de país para país e pode ir dos 25 Mbps na Coréia do Sul para os 2 Mbps na Índia. Hong Kong, Japão, Cingapura e EUA são, depois da Coréia do Sul, os cinco países que têm a conexão mais rápida, com média de 10 Mbps ante a média global de 4,5 Mbps. Finalmente, a média de permanência do usuário na internet mundial é de 4:25 horas, com os sul asiáticos (tailandeses, vietnamitas, indonésios e malaios) à frente, com 5 horas diárias de uso, com destaque para os filipinos, que gastam 6 horas por dia na internet.

Internet móvel
O tráfego mobile representou 39% de todo o tráfego da internet no ano passado e cerca de um terço de todas as páginas de internet já têm versão mobile. Aqui, como na internet fixa, também há grandes flutuações conforme o país: enquanto 89% das páginas de Papua Nova Guiné são acessadas por celular, apenas 0,1% das páginas de pequenas ilhas caribenhas o fazem por meio dos dispositivos móveis.

A Índia domina o acesso via mobile, com 72% do total de acessos móveis. Isso significa que há grande espaço para crescimento em todo o mundo e o acesso via mobile tem crescido exponencialmente. Outro ponto é que 39% das conexões mobile globais são classificadas como banda larga, ou seja, 3G e 4G.

Mídias sociais
As redes sociais continuam a crescer em todo o mundo e os usuários ativos contabilizam 29% de toda a população mundial. O usuário ativo mensal (MAU, na sigla em inglês) é o mais ativo usuário das redes e chega a mais de 2 bilhões, um crescimento de 12% na base desde janeiro do ano passado.

O estudo da We Are Social estima que a média de uso em redes sociais chegue a 2:25 horas por dia (inclui redes sociais e microblogs, como o Twitter). Lideram o tempo gasto os argentinos e filipinos, com 4 horas de uso por dia.

O Facebook mantém o domínio global do cenário de redes sociais e contabilizou 1,366 bilhão de usuários ativos este mês de janeiro, dos quais 1,133 (83% do total) acessaram a rede por meio de dispositivos móveis. Na China, é diferente:, a rede social Qzone, da Tencent, domina a população que fala o mandarim, com 629 milhões de usuários. Na Rússia, é o VKontakte, com 100 milhões de pessoas.

Os serviços de mensagens como WhatsApp, WeChat, Messenger do Facebook e Viber responderam por 100 milhões de usuários mensais nos últimos 12 meses. Esses serviços de mensagens instantâneas e chat estão entre três das Top 5 plataformas sociais.

Brasil
Segundo o estudo da We Are Social, o Brasil, com uma população de 204 milhões, tem 110 milhões de usuários de internet (penetração de 54%). Desses 110 milhões, 96 milhões (47% da população total), têm perfis em redes sociais, 276 milhões têm celular (densidade de 135%) e 78 milhões (38% do total da população) acessam seus perfis por meio de dispositivos móveis. Respectivamente, os acessos à internet devem crescer 10% este ano; as mídias sociais, 12%; os celulares, 3%; e os acessos a redes sociais por meio móvel, 15%.

O brasileiro, em média, fica 5:26 horas conectado à internet; gasta 3:47 horas com acesso móvel; gasta também 3:47 horas com acesso a redes sociais (via mobile ou fixo); e consome 2:49 horas com TV.


As redes sociais ou serviços de mensagens mais usados são o Facebook (25% do total); WhatsApp (24%); Messenger do Facebook (22%); Skype (14%); Google+ (13%); Twitter (11%); Instagram (10%); LinkedIn (9%); Pinterest (6%); e Badoo (6%).

FONTE: CorpTV

Marketing Multinível na Internet – MMN


Já faz algum tempo que o marketing multinível na Internet vem despertando a atenção de muitas pessoas que buscam uma renda extra, trabalhando em casa em suas horas vagas.

Muita gente encontrou no marketing de rede na Internet um meio de vida e chegaram inclusive a abandonar seus empregos formais e se dedicar a essa atividade em tempo integral.

Todas essa histórias de marketing multinível na Internet são reais, experiências profissionais que eu conheci, e não estou neste artigo, fazendo propaganda de qualquer sistema desses.

É apenas um testemunho que isso realmente existe, mas não é tão fácil quanto muita gente alardeia por ai. Exige trabalho intenso e planejado.

A revolução do marketing multinível com a Internet
Com a chegada da Internet, o marketing multinível ganhou uma outra dimensão e passou a contar com os recursos e a velocidade proporcionada pelas mídias digitais, o que o colocou em um novo momento de evolução ampliando seu alcance, já que o marketing digital destrói as barreiras geográficas que eram um obstáculo ao crescimento do setor.

O modelo de negócio é válido, mas em função de alguns acontecimentos recentes, como os casos TelexFree e BBom, a imagem do setor ficou bastante arranhada, pois muitas pessoas passaram a confundir marketing multinível com pirâmides financeiras.

O grande erro do marketing multinível na Internet
Muita gente resolve participar de programas de MMN na internet sem entender exatamente a proposta do negócio. Quando você ingressa em um programa de marketing de rede, um dos preceitos deste negócio é a venda de produtos ou serviços, por isso você precisa estar disposto a realmente vender antes de tudo.

A distorção vem quando as pessoas descobrem que também podem ganhar dinheiro com indicações de novos afiliados e passam a focar nessa fonte de receita, que na verdade é acessória, e se esquecem da missão principal, que é a venda de produtos e serviços. É ai que a coisa sai dos trilhos.

Não que a indicação de novos afiliados não seja válida, muito pelo contrário, faz parte da matriz de receita desse tipo de negócio. O problema é quando a pessoa passa a ter na indicação de novos participantes do programa de marketing multinível seu foco de negócio.

De quem é o erro? Das empresas que não orientam direito os participantes dos programas de marketing multinível na Internet ou dos participantes que em busca de ganhos fáceis preferem pegar o atalho da renda extra sem esforço.

Marketing multinível na Internet não é apenas publicar comentários em blogs
Se você acha que marketing multinível na Internet se restringe à publicação da sua publicidade para conseguir novos integrantes para o programa em comentários em blogs, você está no caminho certo do fracasso.

Além de não ver suas publicações aprovadas, já que nenhum gestor de conteúdo responsável autoriza essa publicação, e incomodar quem administra o site, é o tipo de procedimento que simplesmente não traz retorno algum.Pior ainda, acaba prejudicando a imagem da empresa.

Recentemente, quando estava estruturando o programa de marketing de afiliados da Academia do Marketing, fiz questão de proibir esse tipo de ação para não prejudicar a imagem da empresa junto aos gestores de conteúdo.

O marketing multinível online precisa partir de uma estrutura bem elaborada, composta por um site ou blog e presença pesada nas redes sociais. Fora isso, é oportunismo puro, que vai lhe demandar tempo e resultado prático mesmo, que é o que interessa, nada.

Se você quer ganhar dinheiro com marketing de rede na Internet, assuma uma postura profissional e ai sim, os resultados aparecerão. Do resto, é só perda de tempo mesmo, pois dinheiro fácil na Internet não existe.

Como ter sucesso no marketing multinível na Internet
O grande problema em muitas propostas que vemos na Internet hoje em dia, envolvendo o marketing de rede é que os empreendedores desse segmento não possuem um plano de ação e nem mesmo a estrutura necessária para entrar neste negócio.

O que você precisa para ter sucesso no marketing multinível online:
- Entendimento sobre o modelo de negócio do marketing multinível
- Um site ou blog com um bom volume de acessos para divulgar suas propostas
- Uma presença bem estruturada nas redes sociais
- Dominar as técnicas e ferramentas do marketing digital

Algumas empresas mais avançadas em termos de programas de marketing de rede, chegam a oferecer até mesmo a estrutura para criação de sites e blogs, além de orientações sobre como divulgar o negócio, ajudando assim os participantes do seu programa a terem uma estrutura bem elaborada, mas infelizmente, no Brasil estes casos são muito raros.

Este é um ponto que considero importante na hora de escolher uma empresa de marketing multinível com foco nas vendas online, o suporte que ela oferece para suas ações na web.

O negócio precisa ser levado a sério
Se você quer se tornar um empreendedor online iniciando pela área do marketing multinível na Internet, a primeira coisa a fazer é levar o negócio a sério e não deixar apenas como uma “aposta”, do tipo se der certo deu. Se seu posicionamento for esse, as chances de sucesso são muito reduzidas.

O MMN online abre um leque infinito de possibilidades dentro da filosofia do marketing de rede, construir um negócio dentro de um negócio já existente através da criação de uma rede de distribuição própria. A fórmula do sucesso no MMN é justamente a dedicação, estudo do modelo de negócio e a persistência. Fora isso é apenas tentativa e erro.


No caso do marketing multinível na Internet o desafio inclui não somente buscar a expertise no modelo de negócio do marketing de rede, mas também dominar as técnicas e ferramentas do marketing digital.

FONTE: CorpTV

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Do Analista de Redes Sociais ao Community Manager: Uma história



Antes de começar a ler, saiba que esse texto é um lembrete do que já passamos em um mercado tão novo e que já estamos repetindo erros do passado ao sobrecarregarmos determinadas funções.

É uma homenagem a galera da primeira geração desse mercado. Pessoas como Alexandre Inagaki, Wagner “Mr Manson” Martins, Gustavo Fortes, Pedro Ivo Resende e mais um monte de gente que acreditou nisso tudo desde cedo e, aprendendo enquanto fazia, errando e acertando muito, ajudou a construir um mercado.

O tom é pessimista justamente por notar erros sendo repetidos. Notar que são poucos os que sabem ouvir o que uma comunidade diz e realmente utilizar essas informações, já que continuamos usando Bradesco e o Pinguim do Ponto Frio como Benchmark de Gestão de Comunidade feita por marcas. Esse tom pessimista é para incomodar. Esse tom pessimista é para vocês mostrarem que há luz no fim do túnel e colocarem bons casos brasileiros nos comentários. Esse tom pessimista é um desafio.
Então chega de blá-blá-blá e vamos ao texto.
O COMEÇO
É curioso pensarmos em como o cenário nos viciou na idéia de que quem trabalha com Social Media tem que saber de tudo. Tem que saber de conteúdo, de programação, de SEO, de Mídia, de BI e o que mais quiser colocar nesse saco.

Os tais analistas de redes sociais nasceram dessa forma no Brasil. Na primeira geração de pessoas que trabalhavam com redes sociais, e com isso eu quero dizer comunidades do Orkut, blogs e, de vez em quando, fóruns. Na verdade, o termo redes sociais nem era usado ainda, então imagine como podia ser difícil achar pessoas para trabalhar nesse cenário.

Comprar publieditorial ainda era uma polêmica e muitas coisas que hoje temos como claras e definidas, simplesmente não existiam. Blogueiros pareciam uma opção que fazia sentido para esse trabalho. Quer saber porque? Aqui vai:

Eles começaram fazendo seus blogs porque queriam escrever sobre assuntos que gostavam. As pessoas passaram a gostar do que esses blogs publicavam, e aí o blogueiro ficou curioso para ver o que atraía mais essa galera que vinha do Google. Começou a brincar com títulos diferentes e com mais apelo para ter melhor posição no mecanismo de busca e ser mais visto, mudou o layout da página e para isso teve que aprender noções de HTML e talvez de Photoshop.

Quando notaram que tinha muita gente comentando no blog, resolveram entender melhor quantas pessoas estavam acessando, de onde vinham, como se reproduziam e tal. Com cada vez mais pessoas lendo, escrever no blog tomava muito tempo da vida deles, e a audiência até cobrando posts com mais frequência. Estava então na hora de tentar ganhar algum dinheiro com isso, colocando uns links de afiliados da Amazon, Mercado Livre, Google Ads, e afins.

Quando algumas agências descobriram que essas pessoas comuns as vezes influenciavam mais do que os grandes veículos para determinados públicos, resolveram comprar espaço comercial e editorial nesses blogs. Mas com esse novo mercado que abriu, vieram métricas da mídia online tradicional: pageviews, impressões e etc.

Analisando o parágrafo acima, dá para notar que o tal blogueiro tinha uma porção de funções diferentes. E isso é ótimo para eles, mas não necessariamente para as empresas que os contrataram depois. Seu conhecimento, embora útil em um primeiro momento, acaba sendo superficial. Funciona, mas apenas em um curto prazo.

Há profissionais especializados e que vão cumprir essas funções melhor que blogueiros em boa parte das vezes. E isso não é um demérito. É apenas uma constatação de que os blogueiros, assim como qualquer profissional, vão se dar melhor em algumas funções do que em outras, e o seu gestor deveria notar isso e tentar aproveitar o melhor daquela pessoa. Infelizmente não é isso que acontece. E não foi o que aconteceu por um simples motivo: as agências não estavam preparadas para alguém com aquele perfil.

O blogueiro era um redator, mas não redator publicitário, ele sabia alguma coisa de Analytics mas não tinha a bagagem de estatística, sabia mexer em templates de blog mas não era programador e por aí vai.

Naquele tempo, a maior parte das ~ações~ era no Orkut e em blogs, então esse blogueiro, virou o ~cara do Orkut~ e o que ele fazia era gestão dessas comunidades proprietárias (da marca ou da ação), negociando com os outros blogueiros. Só que as pessoas foram migrando para outras ferramentas como Flickr, Facebook, MySpace, etc, e esse cara continuou tocando essas coisas porque eram mais próximas do seu universo do que o do povo que fazia sites em flash.

Foi então que tiveram que inventar um cargo para esse cara: Analista de Redes Sociais. E aí todo esse conhecimento pela metade que ele tinha virou função do cargo. Claro que isso ia dar errado. E deu. A complexidade do trabalho aumentou muito com a expansão desse ecossistema.

O INÍCIO DA MUDANÇA
Vários Analistas de Redes Sociais mais safos começaram a crescer na agência e, com isso, passaram a desprezar o cargo anterior. Vários deles que se destacavam no ambiente de agência, viraram estrategistas digitais, começaram a falar de ecossistema da marca e se aproximar do planejamento.

Outros viram que a área de conteúdo tinha mais a ver com eles e começaram a focar nisso, mas com uma visão de marca que reforçasse o Brand Persona. As coisas pareciam ter melhorado. As agências entenderam melhor o que eram as redes sociais, encergando que conteúdo e comunidade são coisas importantes (e fundamentais) para qualquer marca que quiser se aventurar em social media.

Mas quando começou a guerra por quantidade de fãs e seguidores, e as marcas viram que isso só tornava tudo ainda mais complicado e dava trabalho, eles, os analistas de redes sociais, viraram mais necessários do que nunca. Dessa forma, o termo foi atualizado em boa parte das agências sérias para Community Manager. Resultado: ele já não era mais responsável por tudo.

O profissional começou a se especializar em entender como aquela comunidade funcionava, o que gerava mais participação e menos rejeição, começou a detectar padrões entre os comentários, notar quais eram os mais fãs/seguidores mais ativos e por aí vai. E aí vieram os novos problemas: uma herança maldita dos primeiros anos de trabalho em redes sociais, as agências começaram a se perguntar o que essa pessoa fazia. Porque, aparentemente, ela não faz nada além de passar o dia nas redes sociais.

AGÊNCIAS ENTENDERAM QUE CONTEÚDO E COMUNIDADE SÃO FUNDAMENTAIS PARA QUALQUER MARCA QUE QUISER SE AVENTURAR EM SOCIAL MEDIA

MUDOU. MAS NÃO MUITO.
O cargo continuava bastante operacional, é claro, e o fato de tratarem esses profissionais apenas como um SAC online só complicou. Com algumas exceções, essa pessoa só era acionada quando havia algum problema. Nunca eram chamados antes da nova campanha ~incrível~ da agência ir para rua. E se os produtos/serviços da marca não eram bem vistos pelo público então, dava até pena dos Community Managers.

O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM OS COMMUNITY MANAGER É EXATAMENTE O QUE OCORRE COM O A EQUIPE DE TELEMARKETING: SÃO SEMPRE OS ÚLTIMOS A SABER

Em várias agências já vemos duplas exclusivas para criação em Redes Sociais. BI se tornou cada vez mais importante tanto para resultados das ações quanto para o planejamento e criação. Mas o Community Manager continua sozinho publicando e agendando posts, sempre alerta para as interações que deve responder. Ele é tratado como um pária.

Outra função do Community Manager que também é ignorada é a curadoria. Por estar sempre atento ao que acontece nos canais sociais da marca, volta e meia ele tem acesso a notícias ainda não divulgadas amplamente, assuntos relacionados aos temas da marca e isso acontece tanto que nem sei como temos tão poucos casos a respeito.

Por que ninguém divulga esse tipo de informação? É uma maneira de valorizar o trabalho do Community Manager, de mostrar que a sua agência/marca realmente ouve e analisa o que está sendo falado a seu respeito e reage de acordo.

No final das contas, eu acho engraçado que todas as agências e empresas coloquem no seu método que ouvem o que a audiência fala, e que usam isso para alimentar o conteúdo criado. Mas, quando analisamos a fundo, isso não acontece com essa frequência. Tem muita informação ruim nas redes sociais a respeito das marcas. E é difícil conseguir separar o joio do trigo, principalmente quando falamos de uma marca grande. Uma marca deveria estar a par de coisas que acontecem no seu mercado, certo? Pois nem sempre isso acontece.

O papel do curador é exatamente esse. Separar o que é bom do que é ruim e comunicar a todos. Não no relatório semanal ou mensal, mas o quanto antes. Em Social Media o timing é importante. Ter algo novo para divulgar ou uma visão nova a respeito de um assunto pode ajudar a construir a marca.

Mas como avaliar o trabalho e a importância de um Community Manager se o espaço dado a essa pessoa é restrito? É enorme a quantidade de vezes que eu vi insights achados por eles serem ignorados pela Criação e pelo Planejamento. Não adianta continuar a tratar Community Managers “como as pessoas responsáveis por publicação de posts” ou como SA.

Que tal envolver essas pessoas no processo todo? O que está acontecendo com os CMs é exatamente o que ocorre com o a equipe de Telemarketing. São os últimos a saber, são apenas operacionais e só são ouvidos quando dá algum problema.

O CÍRCULO VICIOSO
Até quando? O que acontece hoje é que entramos em uma círculo vicioso. Community Managers que não são ouvidos, começam a não falar mais e apenas fazem o que é mandado, cansam desse tipo de trabalho e vão buscar outra coisa. O turn-over aumenta e acham que o problema é do cargo que é chato e entediante.

Na verdade, chato é que boa parte das empresas reduzem o cargo apenas a parte operacional. Contratam pessoas formadas, com inglês fluente para ficar olhando post de gente que mal sabe escrever em português.

TALVEZ ESTEJA NA HORA DE COMEÇARMOS A DIVIDIR AINDA MAIS AS FUNÇÕES E AS EQUIPES: SAC, CONVERSAÇÃO E CONTEÚDO

Ou seja, no cenário atual não estamos criando um olhar estratégico para os Community Managers. Estamos replicando o modelo criado pelas empresas de Telemarketing para atender as dúvidas e reclamações dos clientes e, isso, mesmo sendo feito online, é um serviço diferente. Algo que muitas vezes acaba sendo feitos pelo Community Manager, mas ele tem muito mais coisa para acrescentar para a estratégia da marca.

SERIA A HORA DE UM NOVO REBOOT?
Então agora releia o primeiro parágrafo desse texto e note que estamos fazendo a mesma coisa com os Community Managers. Eles tem que saber gerenciar a comunidade, analisar tendências, buscar insights dos assuntos relacionados e ainda responder todas as interações nos perfis sociais. Menos, gente. Menos.

Talvez esteja na hora de começarmos a dividir ainda mais as funções e as equipes: SAC, Conversação e Conteúdo.

SAC fica responsável pelas dúvidas e respostas relacionadas ao produto/serviço. Um outro time, focado em Conversação deve analisar tendências, buscar insights e manter contato com as pessoas que publicam algo sobre a marca, mas que não necessariamente exigem uma resposta, tendo também um outro time separado para focar em conteúdo e que seria alimentado de informações pelas outras duas áreas.

E nesse cenário, quem sabe não vale dividir também as empresas responsáveis por essas entregas? Empresas especializadas em SAC Online, empresas especializadas em geração de conteúdo e um ou dois Community Managers trabalhando de dentro do departamento de marketing e não nas agências e que sejam responsáveis por integrar essas outras duas empresas especializadas.


Enfim, são apenas devaneios de um velho nesse mercado, aflito com o cenário atual e que está torcendo para que tudo mude de novo.

FONTE: CorpTV

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Pesquisa: 70% das empresas investirão mais em social media em 2015


Mais da metade (70%) dos profissionais de marketing planeja expandir os investimentos em social media, inclusive em anúncios mobile em plataformas como Facebook, Twitter, Instagram e Snapchat.

O dado foi levantado pela Salesforce a partir de um questionário com 5 mil anunciantes no final do ano anterior. A pesquisa aponta que os mesmos 70% dos participantes têm intenção de investir mais em content marketing.

O budget destinado a mobile e rastreamento de dados deve crescer em 67% das empresas entrevistadas, enquanto 66% delas investirão mais em apps.

Em termos mais amplos, 84% dos profissionais afirma que aumentarão ou manterão a quantidade de investimento neste ano. E 38% passarão a investir mais em publicidade digital e menos em tradicional.

Outros pontos revelados pelo estudo “State of Marketing” foram:

- 71% do mobile marketing é fundamental para os negócios.

- 68% das empresas integrou o mobile em suas estretégias de marketing.

- 58% das empresas têm uma equipe focada em mobile.

- 73% consideram o e-mail o core dos negócios.

- 66% acreditam que a social media é a área de maior importância para os negócios.

- 66% das empresas têm uma equipe dedicada à social media.


- 56% das companhias afirmam que o site corporativo é a tecnologia digital mais eficiente em suas estratégias de negócio.

Informações da Empresa: a CorpTV é uma empresa especializada na tecnologia Streaming (Transmissão de dados - vídeo/áudio) para a criação de soluções de comunicação corporativa à distância, transmissão de eventos corporativos e comerciais via internet ou intranet(Videoconferências Ponto-a-Ponto ou Multiponto, Webconferência, Webcast, etc) e criação de canais de TV e Rádio via internet (WEBTV e WEB Rádio).

FONTE: CorpTV

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Mitos e verdades sobre virtualização


Autor: FJ Gould

• É necessário realizar uma análise de retorno sobre o investimento (ROI) para determinar o tipo de virtualização ideal para a sua empresa.

• A virtualização é comprovadamente uma tecnologia que tem sido adotada por muitas empresas e tem resultado em vantagens significativas em termos de eficiência da TI, redução de custos, maior flexibilidade e disponibilidade.

• Com treinamento e recursos adequados, a implantação e a administração de um ambiente virtual são fáceis. De fato, o gerenciamento de um ambiente virtualizado pode demandar menos tempo e exigir menos recursos do que um ambiente físico.

Neste artigo, você encontrará algumas das preocupações sobre a virtualização que, na verdade são mais rumores, que te ajudarão a distinguir entre a realidade e a ficção.

Mito 1: A virtualização é muito cara
Para muitas empresas a combinação do custo do software (hypervisor e ferramentas de gestão), treinamento e hardware associado (armazenamento e servidores) pode parecer esmagadora. Mas, embora o investimento seja necessário, uma solução de virtualização consolidará servidores que, por si só, representa uma economia nos gastos operacionais (energia, manutenção, administração etc.) e hardware. Além disso, os principais provedores de virtualização oferecem produtos gratuitos para que você tenha a possibilidade de testar o terreno. Há opções que permitem compartilhar seus servidores de armazenamento e existem muitas soluções de treinamento que incluem cursos de formação para computadores, livros, comunidades online e, claro, instrutores.

Mito 2: A virtualização requer experiência e habilidades especializadas
Nada pode estar mais distante da realidade. O planejamento e implantação de um projeto de virtualização utilizam as habilidades e competências existentes em um típico departamento de TI. O conhecimento necessário para operar hardware pode ser facilmente aplicado a um ambiente virtual. Além disso, os sistemas operacionais e as aplicações em uma solução virtual se comportarão de forma semelhante aos ambientes físicos. As organizações devem escolher um prestador de serviços e parceiro de TI de confiança, que possa oferecer equipes de suporte dedicadas a lhes fornecer orientação ao longo da implantação e expansão. E ainda, os principais fornecedores de virtualização oferecem tutorais.

Mito 3: A virtualização impactará no rendimento
Um dos mitos mais populares associados à virtualização é o impacto sobre o desempenho. A realidade é que hoje os servidores usam entre 5% e 10% de sua capacidade, deixando espaço de sobra para a consolidação e a plataforma de virtualização. Em março de 2012, a Confio1, empresa de software, realizou um teste paralelo para comparar o desempenho da Oracle em ambientes físicos e virtuais. O resultado foi essencialmente o mesmo em ambas as plataformas.

Mito 4: Um servidor virtual é menos seguro
Um servidor virtual é tão seguro quanto um físico, com a mesma configuração. Cada empresa deve desenvolver as suas próprias normas de segurança, assim como suas políticas e procedimentos para garantir que sejam cumpridos. De fato, muitas empresas com requisitos de segurança extremos, como o Departamento de Defesa dos EUA, usam a virtualização como um método para reduzir custos. A DISA, uma divisão do Departamento de Defesa, patrocina um site para seus contratantes sobre cibersegurança, IASE. Lá encontram-se guias de implantação de técnicas de segurança. Além disso, os fornecedores de virtualização oferecem cursos de segurança para ensinar a gerenciar e proteger seus dados e suas plataformas.

Mito 5: O gerenciamento de licenças é complicado
É certo que a virtualização tem exigências específicas no que diz respeito ao licenciamento. É necessário ter ciência das licenças para as plataformas de virtualização, de virtualização, de gerenciamento, o sistema operacional e as aplicações instaladas em cada máquina virtual. De acordo com Mark Bartrick3, da Forrester Research, para garantir que você cumpra os requisitos legais para o licenciamento e para se beneficiar dos custos reduzidos na manutenção de hardware e energia, o uso mais eficiente dos recursos e um gerenciamento simplificado deve:

• Compreender as regras de virtualização de cada fornecedor, porque todos têm requisitos diferentes e mudam com frequência.

• Comunicar os requisitos e mudanças de licenciamento ao departamento de TI de forma clara e com regularidade para o cumprimento das regras.

• Utilizar ferramentas do fornecedor de virtualização ou de terceiros que se encarregam de gerenciar as licenças automaticamente para reduzir sua carga de trabalho e os custos associados.

Mito 6: É somente para grandes empresas
Este é outro conceito errado. A virtualização beneficia empresas de todos os tamanhos, desde que utilizem mais de um servidor. Além de cargas de trabalho de consolidação, a virtualização oferece, entre outras vantagens, maior disponibilidade de recursos, tolerância a falhas e recuperação de desastres. Essas características, assim como as outras mencionadas aqui, podem ajudar empresas de todos os tamanhos a reduzir custos de infraestrutura e simplificar o gerenciamento e a manutenção.


Com estes conceitos mais claros, chegou a hora de virtualizar a sua infraestrutura.

FONTE: CorpTV

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Bitcoins: como a moeda digital pode revolucionar a sociedade?


Autor: Dane Avanzi 

Nas sociedades primitivas a produção de bens era limitada e produzida por famílias que trocavam seus produtos de subsistência através do escambo, organizado em locais públicos, decorrendo daí a origem do termo Pregão da Bolsa. Com o passar do tempo, especialmente na antiguidade, época que os povos já dominavam a navegação, o comércio internacional se modernizou e engendrou a criação de moedas, com o intuito de facilitar a circulação de mercadorias, que tinham como lastro elas mesmas, geralmente alcunhadas em ouro, prata ou bronze, metais preciosos desde sempre.

Na alta idade média, a Revolução Industrial ocorrida inicialmente na Inglaterra e Holanda por volta de 1750, viria a criar uma quantidade de riqueza acumulada tão grande que transformaria o próprio dinheiro em mercadoria. Nascia o mercado financeiro em Amsterdã que depois se espalharia por toda a Europa e pelo mundo.

A grande inovação na época foi o mecanismo de compensação nos pagamentos, mais seguro e prático, no qual um banco emitia uma ordem de pagamento para outro em favor de determinada pessoa e esta poderia sacá-la sem que uma quantidade enorme de dinheiro ou ouro tivesse que ser transportada entre continentes. Essa ordem de pagamento, hoje reconhecida no mundo financeiro como título cambial, tem como instrumento mais conhecido o "cheque", "neto" da letra de câmbio, amplamente usada pela burguesia em transações financeiras na alta idade média. A teoria nos ensina que são três principais características: a cartularidade, a autonomia e a abstração.

Ora, o que isso tem a ver com Bitcoins? Foi necessária essa pequena exegese para refletirmos que não importa a forma como a sociedade queira se organizar, ela é sempre motivada por um fenômeno humano. Como nos ensina Platão, a necessidade é a mãe das invenções. Considerando o dinamismo da evolução da sociedade da informação inicialmente revolucionada pela invenção do codex e da imprensa nos idos de 1450, que possibilitou na idade média o armazenamento e circulação de grandes volumes de informação, e, recentemente, o fenômeno da internet, que eliminou distâncias e barreiras culturais transformando o mundo em uma aldeia global, seria impossível que o próprio mundo virtual não desenvolvesse sua moeda, não somente por questão financeira, mas sobretudo para afirmação de sua identidade cultural.

Criada por um "personagem virtual", cuja identidade no mundo real é motivo de grande especulação, a Bitcoin, resumidamente, é uma moeda virtual que pode ser utilizada na aquisição de produtos e serviços dos mais diversos no mundo virtual, inclusive no sombrio mundo da Deep Internet, onde são comercializados produtos e serviços ilegais. Destarte salientar outro aspecto de difícil controle sobre as bitcoins, qual seja, sua emissão descentralizada. Resumindo, trata-se de um título cambial digital, sem emissor, sem cártula, e portanto, sem lastro, uma aberração no mundo financeiro, que não obstante a isso tem valor.

No entanto, ao que tudo indica, essa questão do lastro está prestes a ser resolvida. Explico. Grandes corporações como Microsoft, Apple, Facebook e Google, começam a acenar com a possibilidade de aceitar bitcoins na compra de serviços. Se a indústria pesada da tecnologia realmente adotar políticas reconhecendo e incluindo bitcoins como moeda válida, estará dado o primeiro passo para a criação de um mercado financeiro global de bitcoins. Esse assunto é de alta relevância para a sociedade como um todo e poderá abrir as portas para novos serviços nas estruturas que se formarão não somente no mercado financeiro em todas as suas facetas, me refiro a bolsa de valores inclusive, bem como em novos campos do direito e na atividade estatal de regulação dessa nova moeda.


Certamente a consolidação dos bitcoins não revogará as outras modalidades de circulação de riqueza criadas ao longo da história, posto que ainda é possível trocar mercadorias, emitir letras de câmbio, transacionar com moedas e outros títulos. Ao longo do tempo aprendemos também que os instrumentos se inovaram e tornaram-se mais sofisticados, fato que constitui um desafio para o mundo do direito.

FONTE: CorpTV