sexta-feira, 9 de maio de 2014

Cinco parâmetros para medir corretamente a qualidade do software

Autor: Jitendra Subramanyam

Avaliar a qualidade de um software é um mistério. Muitos profissionais de TI ficam frustrados sobre como definir e medir a qualidade das aplicações.

Não surpreendentemente, essas dificuldades resultam de um foco incorreto sobre o processo pelo qual o software é construído. Achamos que podemos definir essas atividades e medi-los com precisão para que as pessoas possam ver e focar nas atividades necessárias para criar, melhorar e gerenciar o software.

Mas de nada adianta ter um processo impecável se o produto não estiver em linha. Infelizmente, esse é o tipo de falha que corremos o risco quando não somos capazes de medir a qualidade do software.

Essa falta de visibilidade sobre a qualidade está na raiz de muitos problemas de gestão de software. Os executivos de negócios não conseguem entender por qual motivo um software custa tanto, demora tanto tempo para ser desenvolvido e ainda tem custos associados para mudá-lo. CFOs e CEOs, por sua vez, não conseguem entender por que o investimento em TI é tão alto.

Você deve estar pensando: "Será que não cuidamos da qualidade de testes de software?" Mas o teste é na melhor das hipóteses uma solução parcial. O teste não é realmente concebido para medir a qualidade estrutural do software - a qualidade do design de um aplicativo e da fidelidade de sua implementação para o projeto.

Um software bem concebido, bem arquitetado e bem executado possui alta qualidade. É fácil trabalhar com ele, mantê-lo e melhorá-lo para suprir as demandas dos negócios. Nós sabemos que medir a qualidade do software é bom, mas podemos, de fato, medi-lo? Sim, graças a produtos que realizam essa tarefa.

Em uma aplicação, a qualidade de qualquer componente depende de outros componentes que ele está integrado. A qualidade de um aplicativo como um todo é, portanto, mais do que simplesmente a soma da qualidade de seus componentes. O erro mais frequente em engenharia de software é esquecer esse fato.

Por isso, qualquer sistema que possa ajudá-lo nessa tarefa deverá medir cinco pontos:

1. Alcance: deve ser capaz de lidar com várias tecnologias. A maioria dos aplicativos modernos contém vários idiomas e sistemas que são ligados entre si de forma complexa.

2. Profundidade: deve ser capaz de gerar mapas completos e detalhados da arquitetura do aplicativo do Graphical User Interface (GUI), ferramenta de captura, processamento e análise de imagem, para o banco de dados. Sem essa detalhada arquitetura, seria impossível obter contextualização da aplicação.

3. Tornar o conhecimento explícito de engenharia de software:deve ser capaz de verificar a aplicação inteira contra centenas de padrões de implementação que codificam as melhores práticas de engenharia.

4. Métricas acionáveis: as métricas de qualidade não devem apenas informar, mas também orientar sobre como realizar a melhoria da qualidade do software, mostrando o que fazer primeiro, como fazê-lo, próximos passos etc.

5. Automatização: finalmente, deve ser capaz de realizar todos os pontos descritos acima de forma automatizada. Nenhum profissional ou equipe pode fazer essa tarefa, muito menos fazê-la em um curto espaço de tempo.


É importante medir a qualidade do software, mas é igualmente importante executar a atividade de forma correta. Essa ação é muito útil no desenvolvimento de software, mas, muitas vezes, é melhor não ter medição alguma do que contar com uma errada.

FONTE: CorpTV

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