quinta-feira, 11 de julho de 2013

Empresas brasileiras estão "maduras" na adoção de cloud

A demanda por flexibilidade e escalabilidade na arquitetura de negócios impulsionou o mercado de cloud computing no Brasil, afirma o estudo "Cloud Computing End-user Analysis-Brasil", divulgado pela Frost & Sullivan.

A pesquisa teve o objetivo de compreender a maturidade das empresas brasileiras com conhecimento e adoção da computação em nuvem pública, privada e híbrida e soluções para infraestrutura como um serviço (IaaS), software como serviço (SaaS) e plataforma como serviço (PaaS), e afirma que em 2012 apenas 23,1% das empresas tinham implementado ou estavam em processo de implementação de uma solução de nuvem.

Por outro lado, 38,1% não tinham adotado qualquer solução relacionada à cloud computing, sendo que no mercado brasileiro 23,1% estavam estudando o conceito e 15,7% tinham executado projetos-piloto. No entanto, metade das organizações planejavam aumentar o orçamento dedicado às soluções de cloud em mais de 10% esse ano – o que, segundo a empresa de pesquisa, indica que a adoção no país está crescendo.

"A computação em nuvem não é uma tecnologia nova, a disponibilidade de infraestrutura de TI é o impulsionador número um do mercado", ressalta a companhia em comunicado. "As empresas estão olhando [para a computação em nuvem] para melhorar suas capacidades de infraestrutura, reduzindo as despesas de capital e aumento das despesas operacionais". O relatório também diz que as tendências de BYOD, mobilidade e big data, consequentemente, farão as empresas apostarem nesse tipo de serviço.

O aumento da adoção aconteceu por causa da infraestrutura flexível e escalável oferecida por soluções de computação em nuvem, que ajuda empresas a modificar a infraestrutura de TI para necessidades específicas. O estudo ressalta que em 2013 29,3% das companhias entrevistadas têm a intenção de ter mais de 30% da infraestrutura na nuvem.

Confiabilidade
Segundo a Frost & Sullivan, o mercado brasileiro é impulsionado pela redução de custos, ao invés de inovação, pois os executivos de TI escolhem fornecedores com base na economia que a solução promete e deixam para segundo plano a análise da capacidade de negócios por último.

"Quando se trata de encontrar um parceiro de computação em nuvem, os clientes dão prioridade para empresas focadas em datacenter e empresas globais de TI que oferecem soluções com bom custo-benefício", diz Bruno Tasco, analista da indústria de tecnologia da Frost & Sullivan. "As empresas de telecom também estão entrando no mercado, adaptando seu portfólio para oferecer soluções de cloud convincentes".


No entanto, a maioria dos entrevistados diz não confiar em soluções de nuvem pública por questões de segurança e conectividade, uma vez que as empresas buscam o acesso remoto de conteúdos. O estudo ressalta que os bancos, por exemplo, preferem manter a maior parte da infraestrutura interna. "Para permitir que os clientes compreendam os benefícios da tecnologia, fornecedores de software podem oferecer projetos-piloto para aplicações mais simples, como e-mail, antes de passar para as funções mais críticas", completa Tasco. "Fornecer os acordos de nível de serviço e uma forte referência do mercado também serão importantes para estabelecer uma relação sólida com os usuários finais".

FONTE: CorpTV

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