segunda-feira, 3 de junho de 2013

Funcionários querem ferramentas sociais no trabalho

Quase metade dos funcionários disseram que as ferramentas sociais no trabalho ajudam a aumentar sua produtividade, mas mais de 30% das empresas subestimam o valor dessas ferramentas e muitas vezes restringem seu uso, de acordo com uma nova pesquisa da Microsoft.

A pesquisa, realizada para a Microsoft pela empresa de pesquisa Ipsos, com aproximadamente 9.900 profissionais da informação em 32 países, também descobriu que 39% dos funcionários sentem que não há colaboração suficiente em seus locais de trabalho, e 40% acreditam que ferramentas sociais ajudam a promover um melhor trabalho em equipe. Mais surpreendentemente, 31% disseram que estão dispostos a gastar seu próprio dinheiro para comprar ferramentas sociais.

"Os funcionários já estão trazendo seus próprios dispositivos aos seus locais de trabalho, mas agora eles estão cada vez mais trazendo seus próprios serviços também", disse Charlene Li, fundadora e analista do Altimeter Group, uma empresa que estuda meios de comunicação social e outras tendências tecnológicas. "Os funcionários esperam trabalhar de forma diferente, com ferramentas mais modernas e conectadas, mas também são um reflexo de como interagem em suas vidas pessoais. Ferramentas sociais corporativas representam uma nova maneira de trabalhar, e as organizações que as abraçam estão melhorando a colaboração, acelerando as respostas dos clientes e a criação de vantagens competitivas”.

A pesquisa também constatou diferenças entre países, setores e gêneros em como eles se relacionam com os níveis de ferramentas de produtividade, colaboração e comunicação utilizadas no trabalho de hoje.


Regiões

Empregados na região da Ásia-Pacífico estavam mais propensos a atribuir maiores níveis de produtividade ao aumento do uso de ferramentas sociais, seguidos pela América Latina e Europa. Colaboradores da América Latina, no entanto, estavam mais propensos a dar créditos às ferramentas sociais pela maior colaboração no local de trabalho, seguido pela região Ásia-Pacífico e Europa.

Maiores proporções de trabalhadores na América Latina e na região Ásia-Pacífico estão usando ferramentas sociais - e com maior frequência. Em contraste, os da América do Norte e Europa têm sido mais lentos em adotar muitas ferramentas sociais.


Setores

Serviços financeiros e funcionários do governo estão mais propensos a dizer que sua empresa coloca restrições sobre o uso de ferramentas sociais, provavelmente devido ao alto nível de regulação nesses setores.

Além disso, profissionais de serviços financeiros (74%) e governo (72%) são mais propensos do que os de outros campos a dizer que estas restrições são devido a preocupações de segurança, enquanto aqueles que trabalham no varejo (59%) e viagens e hospitalidade (57%) são mais propensos a culpar a perda de produtividade.


Gênero

Os homens são mais propensos do que as mulheres a atribuir níveis de produtividade mais elevados para as ferramentas sociais em um ambiente profissional. As mulheres são mais propensas do que os homens a acreditar que sua empresa restringe o uso de ferramentas sociais.


Os homens são mais propensos do que mulheres a dizer que estas restrições são devido a preocupações de segurança, enquanto as mulheres são mais propensos a culpar a perda de produtividade.

FONTE: CorpTV

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