quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Mais de 40% dos brasileiros diz estar perdendo controle sobre dados na redes



Uma pesquisa realizada pela empresa de segurança F-Secure em 14 países ao redor do mundo, incluindo o Brasil, revelou que, juntamente com o crescimento do acesso e utilização das redes sociais, aumentou também a preocupação dos usuários em relação ao cuidados com seus dados na rede.

No Brasil, cerca de 86% dos entrevistados disseram que se preocupam ao publicar dados pessoais em redes sociais, enquanto que 80% afirmam tem receio a respeito de quem tem acesso a fotos e vídeos pessoais que são postados na rede, principalmente entre usuários com idade entre 45 e 60 anos. Além disso, 43% considera estar "perdendo o controle" sobre dados compartilhados nas redes.

Entretanto, os brasileiros não estão tomando o devido cuidado com seus dados. O estudo levantou que, mesmo que 75% das pessoas considerem que suas informações são mais importantes do que seus dispositivos em si, 74% dos entrevistados afirmaram que já perderam documentos importantes como fotos, e-mails, arquivos sensíveis, entre outros.

Mesmo assim, a maneira mais comum para armazenar um backup desses documentos continua sendo o HD externo (59), enquanto que 20% dos brasileiros utilizam soluções de backup na nuvem - acima da média mundial, que é de 14%. No mundo todo, todavia, 61% daqueles que responderam a pesquisa disseram que, na hora de guardar seus arquivos online, confiam mais nos provedores de serviço do que em companhiam que oferecem serviços em nuvem como Google e Dropbox.

Dos 6,4 mil usuários entrevistados, metade afirmou que utiliza redes sociais para compartilhar e trocar arquivos, como documentos, fotos, músicas, entre outros. Entretanto, o e-mail ainda é o meio pelo qual os usuários no mundo para trocar documentos (81%), enquanto que o segundo lugar ficou para as redes sociais (68%), de acordo com a companhia.

A empresa liberou um infográfico em português com os principais dados levantados pelo estudo, que pode ser visto logo abaixo.
FONTE: CorpTV

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