terça-feira, 5 de junho de 2012

Videoconferência busca ser tão simples quanto telefonema



O cenário é um jantar para 80 pes­­soas na galeria Lehmann Maupin Gallery em Nova York. Um dos anfitriões, o artista plástico Sandro Kopp, circula com a namorada, a atriz Tilda Swinton, ao lado e um notebook no colo. Na tela, o segundo anfitrião, o ci­­neasta Wes Anderson, recebe os convidados via Videoconferência.


Eles celebram a exposição das últimas obras de Kopp e não po­­deriam estar mais à vontade: são usuários assíduos do serviço de videoconferência e mantém uma relação próxima com ele. Kopp só pinta retratos. Só de amigos e só via Videoconferência.


No evento, em 31 de janeiro de 2012, o pintor disse ao New York Times: “Uso a tecnologia para criar uma forma antiquada de arte. A Videoconferência permite que você fique muito íntimo das pessoas. Os retratos são sobre estar presente.”


Estar presente. Esse é o grande chamariz das tecnologias de Videoconferência, que não são mais privilégio de salas empresariais bem equipadas. Segundo Sudahakar Ramakrishna, diretor geral de desenvolvimento da Polycom, a adoção das chamadas em vídeo por consumidores comuns é tendência já percebida há algum tempo. Ela seria motivada principalmente por dois motivos: a popularização de aparelhos móveis, sobretudo tablets, e a diminuição da fronteira entre consumidor empresarial e co­­mum – as mesmas tecnologias permeiam a vida profissional e pessoal dos usuários.


De acordo com levantamento da GigaOM, até 2015, 140 mi­­­­lhões de pessoas usarão Videoconferências como principal forma de comunicação em aparelhos móveis. Para Ra­­ma­krish­na, cabe à indústria des­­mitificar a tecnologia e simplificar seu uso. “Acreditamos que, em al­­guns anos, uma chamada em vídeo será tão fácil de ser feita quanto um telefonema”, diz ele.


O lançamento de tablets com câmeras na frente e a criação de aplicativos de videoconferência também contribuíram para a popularização do serviço, que ten­­de a avançar cada vez nos apa­­relhos móveis.


Dessa tendência surge a preocupação: a internet móvel brasileira tem qualidade suficiente para suportar bem serviços de chamada em vídeo? Ramakrishna acredita que sim e que a deficiência de infraestrutura brasileira pode, na verdade, ser um fator de ajuda para a evolução da qualidade da rede no País. “O Brasil não tem um forte legado de infraestrutura, o que possibilita pular gerações de tecnologia. Por exemplo, a penetração de banda larga sem fio é muito mais rápida em países como o Brasil. Nos EUA, há diversas gerações de serviços e infraestrutura com que temos que nos preocupar.”


Quer este serviço de Videoconferência/Webcast na sua empresa? Melhorar a comunicação com treinamentos, eventos, reuniões, comunicados todos feitos através de Videoconferência/Webcast com interação através de chat, espaço para perguntas e download de arquivos? CLIQUE AQUI e conheça o serviço de Videoconferência/Webcast da CorpTV.


FONTE: CorpTV


Nenhum comentário:

Postar um comentário